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 Local: São Paulo, SP Data do início do projeto: 2002 Data da conclusão da obra: 2007 Área do terreno: 68.841 m² (torre + shopping) Área construída: 115.000 m2 Equipe técnica: Arquitetura Aflalo & Gasperini Arquitetos: Gian Carlo Gasperini, Roberto Aflalo Filho e Luiz Felipe Aflalo Herman (autores); Eduardo Martins Ferreira e Maria Cecília Castro (coordenação); André Becker, André Bezerra de Melo, Bruno Luchesi, Camila Vicari, Camila Roma, Cátia Portela Gonçalves, Christiane de Oliveira Campos, Fátima Moreira, Félix Araújo, Letícia Lindenberg Lemos, Marcela Monetti, Mônica Fontan Diaz, Neiva Mariko Saito, Paulo Alexander Katz, Renata Arnostti, Thiago Marcelo Giannini e Fernanda Cristina Marques (equipe)  O projeto do edifício foi totalmente pensando no conforto e sustentabilidade, para isso previu-se a criação de áreas verdes na cobertura, o que evita a impermeabilização de uma grande superfície, e a adoção de pinturas refletivas, cuja função é refletir o calor para evitar sua difusão para as áreas internas.   Nos vidros consideraram os índices de transmitância térmica e luminosa do material e usaram esquadrias estanques, que reduzem a penetração de ar, aumentando, assim, a eficiência energética do sistema de ar-condicionado. As janelas não podem ser abertas, para evitar perdas térmicas e a entrada de poluição. Outro cuidado com a qualidade do ar é o atendimento ao pré-requisito que proíbe o fumo não só no interior dos edifícios como também num raio de oito metros de qualquer uma de suas entradas.   O ElDorado não foi projetado seguindo as normas do Leed (premiação para edifícios sustentáveis), porém recebeu a pré-certificação platina, a mais alta das avaliações, ainda em fase de construção. Possui estacionamento com 1.815 Vagas, preferenciais para veículos movidos a GNV ou álcool.   Para a reutilização de água foi usadas válvulas de descarga com acionamentos independentes para líquidos e sólidos, torneiras temporizadas e sensor de presença nos mictórios, com isso o consumo é 30% menor. Existe também reservatórios para águas pluviais e de reuso, que são utilizados para: sistema de irrigação, espelhos d’água, lavagem de áreas externas bacias sanitárias e mictórios, e ou resfriamento das torres de ar-condicionado.  Uma das características fortes da grande torre é o revestimento de suas fachadas totalmente em vidro branco, com aberturas e janelas de vidro esverdeado. No total, o edifício utilizou 32 mil m² de vidro.   O vidro esverdeado é constituído por uma única camada, com espessura de 11 mm a 15 mm, e permite a passagem de 70% da luminosidade. Seu espelhamento reduz a reflexão do calor no meio ambiente e permite a entrada de apenas 30%. O calor fica retido na sua massa e só é liberado para o exterior na hora que o ar começa a resfriar.  
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 O arquiteto Sergio Parada nasceu em Curitiba no ano de 1951, graduou-se na FAU/UFPR em 1973, onde foi professor de 1978 a 1979, simultaneamente à Universidade Católica do Paraná. Cursou mestrado em urbanismo na Universidade Nacional Autônoma do México e, de volta ao Brasil. Montou em Brasília no ano de 1997 o seu próprio escritório, após gerenciar e prestar consultoria a empresas de engenharia. Residência Sérgio Parada, Brasília - DF   Como arquiteto desenvolveu projetos com diversas tipologias, muitas delas publicadas em revistas, livros e periódicos nacionais e internacionais. Já participou de diversos concursos públicos e privados nacionais e internacionais. Premiado e homenageado por diversos trabalhos profissionais. Aeroporto, Wuxi, China   Aeroporto Internacional de Belém, Júlio César   |
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