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Projeto de Álvaro Siza situado A fragmentação da casa é necessária para se adequar a topografia de grande declive, e assim transforma a residência numa composição de volumes pequenos associados e articulados entre si, e permite também uma utilização mais segura e racional do terreno em questão. Por está situada num terreno de nível freático tão elevado, a casa foi construída de lajes de pavimento em betão armado, e cria assim uma caixa de ar entre estas e o terreno e as coberturas são revestidas com isolamento térmico. |
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Um edifício da autoria do arquitecto Álvaro Siza. Os primeiros estudos datam de 1991 e a construção iniciou-se 27 de Novembro de 1996, em 6 de Junho de 1999 o Museu é inaugurado com a exposição “Circa 1968”. A implantação do edifício aconteceu no espaço da horta da antiga Quinta de Serralves, uma zona que, devido ao seu declive, permitiu semi-enterrá-lo, minimizando o seu impacto no espaço envolvente. Esta escolha permitiu, ao mesmo tempo, evitar o abate de árvores e facilitar o acesso do público ao Museu, a partir de uma nova entrada aberta na Rua D. João de Castro. Em 1998 iniciou-se oprojeto paisagístico do Museu, da autoria de João Gomes da Silva. Uma importante caracteristica do projeto paisagístico foi a relação que o edifício estabelece com o exterior através das amplas janelas. Esta nova paisagem veio acentuar a importância da luz como elemento potenciador de diferentes perspectivas sobre o edifício e os espaços que o envolvem. Sobre: Álvaro Siza
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Rino Levi arquiteto paulista filho de imigrantes italianos nasceu no dia 31 de dezembro de 1901. Mudou-se para Itália em 1921 para estudar arquitetura na Escola Preparatória e de Aplicação para Arquitetos Civis, porém três anos depois insatisfeito com o ensino transferiu-se para a Escola Superior de Arquitetura de Roma. Retornou ao Brasil em 1926, ano em que se formou, começou a trabalhar na Construtora de Santos. Em 1927 abriu seu escritório na cidade de São Paulo. Os primeiros trabalhos foram encomendados por clientes de origem italiana. A década de 40 foi muito importante na carreira de Levi, épocas em que atingiu a maturidade profissional Nesse período surgem às soluções em tornos de pátios, a preocupação com a proteção ambiental - brises e elementos de concreto -, a grelha estrutural da fachada e a produção de edifícios hospitalares e bancários. Rino Levi dedicou sua vida profissional à busca de uma arquitetura moderna adequada ao Brasil. Apesar da inspiração racionalista, Levi produziu um modernismo sem ruptura, que utiliza a técnica e a ciência a serviço do bem-estar, seja ele o conforto térmico, acústico ou visual. Sua arquitetura procurava integrar-se à paisagem e buscava uma relação interior-exterior com a mesma intensidade com que se preocupava em construir o espaço urbano. Levi destrinchava os programas de necessidades com precisão, mas ainda teve tempo e disposição para lutar por uma regulamentação profissional. Por tudo isso, tornou-se um arquiteto-modelo e seu estúdio, uma escola. Rino Levi morreu em 1965, enquanto procurava bromélias no interior da Bahia, em companhia de Roberto Burle Marx, parceiro de inúmeros projetos. A chave para o entendimento de sua obra talvez esteja no embate entre os jardins e os brises, no encontro entre a natureza exuberante e a técnica para o controle da entrada da luz. A vegetação está presente nas casas, escritórios, fábricas, escolas e até nos apartamentos que desenhou. |
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A organização gótica foi marcada pela acentuada verticalidade e a sofisticação estrutural em suas construções foi base pare esse movimento arquitetônico. Apresentava imagens bastantes simbológicas em seus ornamentos, características que ajudavam na divulgação dos princípios religiosos, já que a maioria da população era analfabeta. A arquitetura gótica surgiu da modificação estrutural importante da arquitetura românica. Tinha como construções típicas os castelos fortificados, as catedrais e os torreões de defesa. Com um forte simbolismo teológico em que “as paredes eram a base espiritual da Igreja, os pilares representavam os santos, e os arcos e os nervos eram o caminho para Deus” a arquitetura gótica estava apoiada. Foi marcada pela desmaterialização das paredes e pela diferenciada distribuição da luz nas edificações, isso foi possível justamente pelas inovações arquitetônicas da época: arcos em pontas e as abobadas cruzadas, que permitiam a cobertura de espaços curvos, irregulares e quadrados. As inovações góticas apresentavam as nervuras das abobadas feitas de pedras e enchimentos de tijolo tornavam as mesmas muito mais leves. Os arcos plenos românicos deixaram de ser o preferível e passaram a usar arcos quebrados (ogival). Tinham os contrafortes com empuxos menores que se transformavam em arcos bastantes, com braços externos perpendiculares a superfície dos edifícios, sustentando assim a arquitetura central das igrejas. Tendo as abobadas mais altas foram adotados arcobotantes duplos que neutralizavam as pressões dos pesos das mesmas nas alvenarias. E por ultimo apresentavam os pilares que foram substituídos por colunas lisas e redondas cujas massas, menos volumosas facilitavam a passagem entre as laterais e a nave central, e criava assim um espaço único, parecendo a principio retroceder, pois na arquitetura românica os pilares serviam como forma de separar a nave das laterais. Para que esse sistema fosse possível ser executado foi elaborado suportes aparentes dos arcos das abobadas que deviam terminar ao nível dos capitéis, tornando pouco estético tais colunas, para resolver tal problema optaram por interromper bruscamente os colunelos verticais rígidos. As catedrais não apresentavam esculturas nem desenhos tenebrosos, eram altas e imponentes e bastante iluminadas, e representavam a perda do medo do fim do mundo. As paredes deixavam à luz do sol entrar pelas janelas, lembrando assim a presença divina. |
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