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Fredrik Pettersson arquiteto dinamarquês elaborou uma plataforma marinha de banho chamado de Kastrup Søbad, que foi inaugurada em 2004. O píer está localizado na praia de Kastrup, no perímetro de Copenhaguem, o objetivo do projeto foi para atrair os visitantes e seus olhares, além de fornecer segurança ao banhista é bastante funcional.
lavatórios e os vestiários
O conforto ambiental empregado foi o fato de a plataforma possuir a parte alta voltada para o mar aberto e as arquibancadas voltada a terra, fazendo com que o vento não incomode os banhistas. A plataforma apresenta atrações tanto de dia pela sua forma, quanto à noite pela iluminação que reflete na água, e torna-se um elemento distintivo e inconfundível no mar. |
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“A linguagem pode ser utilizada para os propósitos normais do cotidiano como prosa. Se você é muito bom nisso, pode falar uma prosa maravilhosa. E se você é realmente bom, pode ser um poeta. Mas a linguagem é a mesma, e sua característica é que tem todas estas possibilidades”. Mies Van Der Rohe Ludwig Mies van der Rohe, arquiteto alemão naturalizado norte-americano, Aachen, Alemanha, 27 de Março de 1886, é considerado um dos principais nomes da arquitetura do século XX. Foi professor da Bauhaus, onde deixou a marca de uma arquitetura que prima pela clareza e aparente simplicidade. Os edifícios da sua maturidade criativa fazem uso de materiais representativos da era industrial, como o aço e o vidro, definido espaços austeros mas que transmitem uma determinada concepção de elegância e cosmopolitismo. Mies van der Rohe procurou sempre uma abordagem racional que pudesse guiar o processo de projeto arquitetónico. Sua concepção dos espaços arquitetônicos envolvia uma profunda depuração da forma, voltada sempre às necessidades impostas pelo lugar, segundo o preceito do minimalismo. Pavilhão Alemão da Feira Universal o Pavilhão Alemão da Feira Universal de Barcelona: é uma estrutura bastante leve, sustentado por delgados pilares metálicos e constituído essencialmente de planos verticais e horizontais. Após a exposição o pavilhão foi demolido, mas sua importância foi tal que voltou a ser construído na década de 1990 como homenagem ao arquiteto e como símbolo do modernismo. 860-880 Lake Shore Drive Na década de 1930, depois de Hannes Meyer, Mies foi, a pedido de Gropius e por um breve período de tempo, o último Director de uma Bauhaus vacilante. A escola, financiada pelo governo, seria forçada a fechar as portas devido a pressões políticas do partido Nazi que a identificava com ideologias antagónicas como o socialismo e o comunismo - a arquitectura praticada por Mies foi igualmente rejeitada por não representar o espírito nacionalista alemão. Mies abandonou a sua Pátria em 1937, quando se desvaneciam as hipóteses de continuar aí a sua carreira. Quando chegou aos Estados Unidos, depois de 30 anos de prática na Alemanha, já era considerado pelos promotores americanos do Estilo Internacional como um pioneiro da arquitectura moderna. Em 1947, já o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque lhe dedicava uma retrospectiva. É, de fato, no seu país de adopção que encontra todas as condições para promover de fato suas experiências com uma possível industrialização da arquitetura e da construção: um mercado capitalista muito mais desenvolvido que o alemão, com fortes demandas por novas tipologias imobiliárias e desenvolvimento tecnológico razoável. Chicago's Armour Institute of Technology Pouco depois de projectar um complexo residencial no Wyoming, recebeu uma oferta para dirigir a escola de arquitectura na Chicago's Armour Institute of Technology (mais tarde renomeada como Illinois Institute of Technology - Instituto de Tecnologia de Illinois ou ITT). Uma das condições para a aceitação do cargo consistia em que o projecto para os novos edifícios do campus universitário lhe fosse adjudicado. Crown Hall Alguns dos seus edifícios mais afamados situam-se aí, incluindo o Crown Hall, sede do Departamento de Arquitectura do ITT. Lecionando aí, Mies torna-se também responsável pela gênese de toda uma geração de arquitetos norte-americanos funcionalistas e, em especial, para a construção dos arranha-céus demandados pelas empresas do país. Em 1944, naturalizou-se como cidadão dos Estados Unidos da América, desligando-se, por fim dos laços que o ligavam à Alemanha. Casa Farnsworth Entre 1946 e 1951, Mies projetou e construiu a icónica Casa Farnsworth, uma casa de fim de semana que deveria servir de retiro, nos arredores de Chicago, para a médica Edith Farnsworth e que se tornaria uma das principais obras de referência da arquitetura moderna. Aqui, Mies explorou a relação entre o indivíduo, o seu abrigo e a natureza. A casa concretiza a visão amadurecida de Mies para o que deveria ser a arquitectura da sua época: uma estrutura minimalista limitada à pele e esqueleto do edifício, usando materiais que representavam os novos tempos, permitindo a definição de um espaço ordenado de forma clara, simples, inteligível e fluída, e com uma disposição sugerindo a liberdade de utilização. O suporte estrutural rigorosamente concebido e as paredes totalmente de vidro definem um espaço interior cúbico simples, permitindo que a natureza e a luz o envolvam de fato. Neue Nationalgalerie O último trabalho de relevo de Mies foi a Neue Nationalgalerie em Berlim, que é considerado uma das mais perfeitas expressões da sua abordagem arquitectónica. O pavilhão superior é constituído por uma estrutura precisa de aço com invólucro de vidro, que na sua simplicidade revela perfeitamente a força estética e funcional das ideias de espaço interior flexível, aberto e sem cargas desnecessárias impostas pela ordem estrutural externa. |
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Fundada em 1919 por Walter Gropius, em Weimar, a Casa da Construção (Bauhaus) foi uma escola de arquitetura, arte e desenho. Resultou da fusão da Escola Superior de Artes Plásticas e da Escola de Artes e Ofícios e pretendia dar aos alunos uma boa preparação num ofício, dando-lhes possibilidade de conhecerem e utilizarem diversos materiais. Pretendia conseguir a integração de todos os gêneros artísticos e artesanais. Partia do princípio que as belas-artes e as artes aplicadas, a teoria e a prática deviam ser integradas numa criação comum, cuja conclusão seria a arquitetura, vista como arte integradora. Daí que tenha o design, atribuindo valor estético a objetos de uso comuns e produzidos em massa – cadeiras, sofás, candeeiros, cinzeiros, eletrodoméstico, etc., que formaria um todo no conjunto do edifício. O design: Dos diversos ateliers da Bauhaus saíram objetos de uso comum desenhados tendo em conta o fim prático a que se destinavam, embora imbuídos de uma concepção estética que os transformava em obras de arte. A Escola criou um estilo próprio e demonstrou que o desenho de um objeto elaborado por um artista podia ser simultaneamente artístico e industrial, desde que houvesse uma perfeita articulação entre a forma e a função desse objeto. No programa curricular de 1919, aparecia o elenco dos ofícios que se podiam aprender na escola e que iam desde o ofício de escultor a ceramista, de fundidor a marceneiro ou de esmaltador a tecelão. Os alunos aprendiam ainda a comercializar os seus produtos e torná-los rentáveis, numa tentativa de apagar a imagem corrente do artista boêmio e pobre. Mas, acima de tudo, era uma escola que pretendia a renovação pedagógica do ensino da arte, até aí profundamente acadêmico. Os estudos duravam três anos e meio, escalonados por níveis e pela freqüência de ateliers onde os artistas se integravam conforme os seus interesses: Atelier de Madeira, de Metal, de Tecido, de Cor, de Impressão e Tipografia, de Arquitetura e Construção, de Publicidade, de Fotografia e de Artes Plásticas. Exemplo do funcionalismo arquitetônico: formada a partir da decomposição dos volumes; Possui uma predominância de linhas retas. Cada parte do edifício é volumetricamente quase independente das restantes; Tem uma articulações de volumes segundo uma linha quebrada. No Manifesto, os fundadores declaravam que pretendiam construir algo de novo sobre as ruínas deixadas pela Grande Guerra, oferecendo aos jovens a possibilidade de realizar os seus ideais e de criar uma nova sociedade. O objetivo final de toda a atividade plástica é o edifício! Decorá-lo era, outrora, a principal tarefa das artes plásticas e estas eram partes constituintes inseparáveis da grande arquitetura. Atualmente, elas existem de forma isolada e auto-suficiente, podendo apenas voltar a ser resgatadas através da colaboração e da cooperação consciente de todos os artesãos. Arquitetos, pintores e escultores têm de aprender de novo a conhecer e a compreender a forma complexa do edifício no seu todo e nas suas partes. [...] Walter Gropius Gropius é um dos mais notáveis arquitetos e artistas da modernidade. Contribuiu substancialmente para a consolidação da arquitetura funcional, bem como para uma nova estética da técnica de construção e da produção industrial em massa (desenho industrial). 1919, fundou a Bauhaus, em Weimar, uma escola de arte, desenho e arquitetura transferida em 1926 para Dessau, onde ainda se conserva seu célebre edifício. Sob sua direção (até 1928), trabalharam ali arquitetos, pintores e escultores, num projeto conjunto que tinha por finalidade conseguir a unidade entre arte, ofícios e técnica. Desde 1928, e até sua emigração em 1933, desenvolveu sua obra arquitetônica em Berlim, onde construiu a cidade de Siemens. Viveu exilado na Grã-Bretanha e, depois, nos EUA, onde assumiu a direção da Faculdade de Arquitetura de Harvard (1937-1952). Foi ali que realizou seus melhores trabalhos, principalmente o Harvard Graduate Center (1949-1950). No final da guerra, regressou à Alemanha a fim de se encarregar de alguns projetos, como o da fábrica de porcelana Rosenthal, em Selb (1963-1967), e o da cidade de Gropius, em Berlim (1964-1968).
Links: http://biografias.netsaber.com.br/ver_biografia.php?c=452
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A Biblioteca Nacional de França encontra-se no 13º bairro de Paris, Possui 450 quilômetros de estantes e 4000 lugares nas salas de leitura, este edifício com 360 mil metros quadrados de superfície. O Formado por quatro torres de 79 metros de altura, colocadas como, livros abertos, em volta de um jardim central rebaixado. Apesar do conceito modernista baseado em grande parte no fato de o arquiteto admirar artistas minimalistas como Carl André e Richard Serra, os traços rudes da Biblioteca são um pouco suavizados pelo jardim central, visível essencialmente das salas de leitura. Ao criar esta fonte rebaixada de verdura, Dominique Perrault pretendeu fazer referência ao Jardim do Éden, ao Pecado Original, e, assim, à origem do conhecimento encerrado nos milhões de livros que ali se encontram. Esta obra de Dominique Perrault recebeu o Prémio Mies van der Rohe de 1996. O espaço puro tem como suas principais características, dimensões perfeitas ou áureas, onde se busca o equilíbrio perfeito entre as três dimensões, com um desenho puro, intacto, limpo que busca somente o essencial. A busca da perfeição do desenho visa principalmente criar um espaço perfeito para o ser humano sendo este do ponto de vista ergonômico como sensitivo. Dominique Perrault nasceu em 1953 em Clemont-Ferrand e atualmente trabalha em Paris. Obtém o diploma de arquiteto em 1978 e em 1979 o certificado de Estudos Superiores em Urbanismo da Ecole Nationale de Ponts et Chaussées, e, em 1980, o diploma de Estudos Aprofundados em História, pela Ecole des Hautes Études en Sciences Sociales. Cria seu escritório em Paris no ano de 1981. Dois de seus projetos, realizados na França, lhe asseguram, então, sua reputação no nível nacional: a Escola Superior de Engenheiros – ESIEE -, em Marne-la-Vallée e o Hotel Industrial Berlier, em Paris, que foi objeto de vários prêmios internacionais. Em 1989 ele ganha o concurso internacional da Biblioteca Nacional da França e em 1992, participa do concurso internacional para a construção do Velódromo e Piscina Olímpicos em Berlim. Nessa ocasião, ele abre um escritório naquela cidade. Estes dois projetos lhe asseguram, desta vez, reputação internacional. Em 1996, ganha o concurso internacional para a extensão da Corte de Justiça das Comunidades Européias em Luxemburgo, onde cria, em 2000, um novo escritório. Posteriormente, em 2002, Dominique Perrault abre mais dois escritórios: um em Barcelona e outro em Baltimore, nos Estados Unidos. Outras Obras: |
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