_domingo, 18 de março de 2007

_ João Filgueiras Lima


Lelé (João Filgueiras Lima) participou da construção de Brasília, a convite de Niemeyer. Foi lá que começou a usar a argamassa armada, que viria a se tornar o material recorrente em sua obra, voltada para construções pré-fabricadas e baratas.
Na década de 70, fez vários projetos de urbanização em Salvador: passarelas coloridas e suspensas, bancos de rua, abrigos de ônibus e vários prédios administrativos têm sua marca.
Participou da Fábrica de Cidades, oficialmente Fábrica da Companhia de Renovação Urbana de Salvador, que já funcionava como um canteiro de obras permanente, produzindo as peças que seriam usadas nos projetos da cidade.


Tribunal de Contas da União

Em 1980, inaugurou o primeiro hospital da rede Sarah Kubitschek, em Brasília, centro de referência no tratamento do aparelho locomotor. De lá para cá tem trabalhado na expansão da rede, fazendo hospitais com grande uso de ventilação e iluminação naturais, jardins internos e espaço muito superior ao comum para cada doente.
A trajetória de Lelé se faz através do pensamento no uso pretendido e, com extrema sensibilidade, criar espaços que trazem em si a necessidade de mudança de cultura: com hospitais que não parecem espaços constrangedores de sofrimento mas, ao contrário, tornam-se locais amenos, generosos, ricos em volumes e cores, ou seja, a própria expressão e sentido da palavra reabilitação.

Hospital do aparelho locomotor

No Centro de Tecnologia da Rede Sarah é projetado e construído: os edifícios nas oficinas de metalurgia, de marcenaria, de concreto, de plásticos. Desde o mobiliário dos hospitais, até os meios de transporte para enviá-los ao destino. A preocupação com o meio ambiente, o aproveitamento dos ventos e da circulação natural do ar através de ventiladores, o uso constante da luz natural, a utilização de peças pré-moldadas, a ênfase na industrialização flexível, tudo isso filtrado por uma imensa sensibilidade, onde a cor desempenha papel primordial.
Depois vieram suas experiências em Abadiana, na fábrica de escolas do Rio, a sofrida primeira experiência em Salvador e finalmente os Cieps. Estando sempre à frente de seu tempo, seu trabalho mostra que a abordagem humanista pode construir verdadeiros sonhos, onde o foco central é o homem que usa o espaço no seu cotidiano. Na Rede Sarah, composta por Hospitais de Medicina do Aparelho Locomotor, fica claro que a prioridade é: as necessidades do incapacitado físico e não as questões político-governamentais.


Hospital Infantil


Por: Anatalia Araujo
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Eu:

Nome: Anatalia Araujo
Idade: 21 anos
Atividade: Estudante de Arquitetura e Urbanismo FAU/UnB ______________________________

Arquitetura:

Arco Web
Arquiteto
Arcspace
Arke Brasil
Arkinetia
Casa de Lúcio Costa
FENEA
Instituto de Arquitetos do Brasil
Metálica
Vitruvius

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Postagens anteriores:

50 anos dos traços de Brasília
Fé, Engenho e Arte
O funcionalismo racionalista
Álvaro Siza
Arquitetura bioclimática
Bruno Stagno
As sete maravilhas do mundo
Frank Owen Gehry
Francisco de Goya
Piet Mondrian


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Arquitetos:

Bruno Stagno
Daniel Libeskind
Oscar Niemeyer
Gustavo Penna
Harry Seidler

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Blog's:

A Cidade dos Encontros
A barriga de um arquiteto
Architecture
Arquiteto em Brasília
Arquirados
Architecture
Um arquiteto comum
O contrário é a mesma coisa

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