_quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

_ Arquitetura bioclimática

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Arquitetura Bioclimática

No ritmo que as coisas vão o futuro da arquitetura não teremos arranha-céus feitos de alumínio, ferro e muito vidro. A vanguarda da arquitetura, já em curso nas paisagens dos EUA e Europa, retoma os materiais naturais e benignos, se preocupa com estratégias para poupar água e luz, respeita a natureza e o entorno onde se insere e, sobretudo, promove o conforto sem esquecer a questão estética.
Estamos passando por um processo de transição na forma de viver e ver o mundo, em que o meio ambiente começa a fazer parte do cotidiano. A arquitetura se integra nesta busca por respostas adequadas a integração do ser humano no meio ambiente, com mudanças no processo de criação e execução dos espaços habitáveis e reflexos em toda a cadeia produtiva da indústria da construção.


Muitos arquitetos, engenheiros e pessoas ligadas à construção, estão incorporando esta nova forma de fazer arquitetura, baseados no conceito de arquitetura bioclimática. O conceito de arquitetura bioclimática é um pouco genérico e integra outras definições mais concretas, como por exemplo, a de arquitetura integrada, aquela que se adapta a seu ambiente físico, socioeconômico e cultural, utilizando materiais autóctones, técnicas e formas tradicionais, que favorecem a integração visual e reduzem o impacto ambiental.
A arquitetura bioclimática também é conhecida como a de alta eficiência energética, porque economiza e conserva a energia que capta, produz ou transforma no seu interior, reduzindo, portanto, o consumo energético e a suposta poluição ambiental. Em geral, é uma arquitetura pensada com o clima do lugar, o sol, o vento, a vegetação e a topografia, com um desenho que permite tirar proveito das condições naturais do lugar, estabelecendo condições adequadas de conforto físico e mental dentro do espaço físico em que se desenvolve.


“É a arquitetura que aperfeiçoa suas relações com o meio ambiente do entorno, mediante seu próprio desenho arquitetônico”, como diz R. Serra (1), “é a arquitetura consciente do lugar e do clima”. Arquitetura “bioclimática” denominação que carrega o conteúdo semântico de resposta humana, bios, como usuário da arquitetura, ao ambiente externo, o clima. É a arquitetura vernácula adequada ao clima, isto é, arquitetura própria de determinada região climática.
A arquitetura bioclimática tem formas arquitetônicas diferentes para responder a necessidades humanas em diferentes regiões climáticas. É a arquitetura que se abre para dar entrada e absorver a energia solar em regiões ou épocas de temperaturas baixas; é a arquitetura que exclui a entrada do sol em épocas ou regiões de temperaturas altas; que atrasa a entrada do calor para as horas mais frias; é aquela que se abriga da radiação solar através da sua cobertura, ocupa a área de sombra delimitada por ela e se abre completamente para a ventilação dissipar o ar aquecido e a umidade excessiva; enfim, é a arquitetura que tira partido das condições oferecidas pelo ambiente natural para atender às necessidades básicas do seu usuário, o homem na construção de seu abrigo.



A “arquitetura popular”, aquela construída pelo povo segundo suas necessidades e possibilidades, carrega fundamentos da arquitetura bioclimática. Esta arquitetura dá a resposta popular às necessidades de abrigo climático frente à escassez de recursos e de possibilidades, tecnológicas e materiais, de seus usuários.
Os abrigos mais primitivos utilizados pelo homem podem ser classificados, em sua totalidade, como exemplos de arquitetura bioclimática. O uso das cavernas ou das tendas de peles de animais, ou ainda as simples coberturas de palha são exemplos despojados desta arquitetura.


Por: Anatalia Araujo
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Eu:

Nome: Anatalia Araujo
Idade: 21 anos
Atividade: Estudante de Arquitetura e Urbanismo FAU/UnB ______________________________

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