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Francisco de Goya, pintor espanhol, pertenceu ao neoclassicismo do final do século XVII até o romantismo. Sua produção artística teve uma extraordinária abundancia, originalidade e variedade, compensando até mesmo algumas imperfeições em algum dos seus quadros. A sua arte evoluiu ao logo de sua vida. Goya se entrega à cor com fúria e liberdade e vai sucessivamente descobrindo a beleza dos cinzentos e dos pretos, sem com isso renunciar às cores intensas. Pintor de execução rápida, soluciona as composições de maneira concisa. Realista apaixonado dá rédea solta a este impulso em quadros de grande riqueza expressiva. Por outro lado, Goya cultiva magistralmente a pintura da imaginação, que dá passagem para o grotesco, para o fantástico e para o monstruoso da natureza humana. A partir de certa altura, Goya começa a padecer de uma doença que lhe provoca uma surdez progressiva. Começa então a isolar-se, a ensimesmar-se. Deixa de ver o lado agradável da humanidade, fixa-se nos seus defeitos, nos seus aspectos grotescos. Nomeado pintor de José Bonaparte, retrata alguns generais franceses. Os acontecimentos desta guerra, cheia de horrores e de sangue, vão mais tarde inspirar-lhe duas das suas mais notáveis pinturas, O 3 de Maio e A Carga dos Mamelucos. São obras transbordantes de um poderoso ímpeto interior e de uma ardente imaginação. Na série de gravuras Os Desastres da Guerra assomam novamente a veia pessimista e a acentuada expressividade, chegando esta a transformar-se numa forma particular de expressionismo. Terminada a guerra e restituído o trono a Fernando VII, Goya continua a trabalhar na corte, mas quando, em 1823, se instala a monarquia absolutista, parte com muitos outros liberais espanhóis para França, instalando-se em Bordéus. 3 de Maio Na obra de Goya detectam-se impulsos e maneiras de executar que vão posteriormente constituir princípios orientadores de diversos desenvolvimentos importantes da história da pintura nos séculos xix e xx. Assim, na exaltação da cor, nos processos narrativos, existe já o germe do romantismo. Pelo impiedoso naturalismo, pela crítica aguda, é plenamente um pintor realista. Pela técnica pictórica dos seus últimos anos, em que se serve da justaposição de pinceladas de cores puras para formar novas cores e delimitar as massas, os impressionistas reconhecem-no como um precursor. A deformação da realidade, tão significativa nas suas gravuras, é nitidamente expressionista. E tem em comum com os surrealistas as visões fantásticas e oníricas que povoam a sua excepcional obra gráfica. Saturno devorando um filho O Colosso Bibliografia: http://www.vidaslusofonas.pt/francisco_de_goya.htm |
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