a) Os Clientes de si mesmo: Quem o contrata não é o cliente e sim o protetor de uma representação teatral, que na melhor das hipóteses de deixam assistir ao espetáculo do “arquiteto-artista”. Esse profissional acredita que o cliente só tem o direito de calar a boca, ou até mesmo a obrigação de vender o filho, se aquele quarto colocar em risco a sua obra-prima.

b) Os homens catálogo: O cliente é o arquiteto, e bem o arquiteto é apenas o contra-rega, ele está lá apenas para materializar qualquer desejo do contratante. Possui uma flexibilidade “estética” é insuperável, seja na escolha das cores estranhas, até uma grama sintética colocada no banheiro, ele aceita tudo. O risco é do cliente não saber o que quer em sua casam ou então a casa se tornará um galpão e exposições exótico.
c) Recicláveis: É aquele profissional que recicla todas as idéias usadas na obra anterior e ainda acrescenta alguma que o cliente sugeriu. Se o contratante não tiver a mínima noção do que quer, não tem problemas a principio nem o arquiteto reciclável sabe!

De fato esses três tipos acabam se cruzando: os artistas que até podem escuta o cliente, os recicláveis que se perdem em suas alusões, e o homem catálogo que não muda de idéia, mas pode mudar de catálogo no máximo.